[ad_1]
Governo estima que cortes serão fundamentais para o Renda Cidadã. Jornal aponta que valores estariam incorretos.
O governo federal continua procurando uma saída para o Renda Cidadã. Até aqui, ainda não foi encontrada uma origem de saída das verbas. No momento, a equipe econômica trabalha com a possibilidade do programa de transferência de renda ser financiado com cortes em supersalários.
A discussão vem sendo feita entre membros do governo, parlamentares e ainda conta com o apoio do Tribunal de Contas da União (TCU). Neste caso, está sendo colocado em pauta o que é popularmente denominado de “extrateto”.
O que é extrateto?
Extrateto é uma expressão utilizada para definir os salários recebidos por servidores públicos que ultrapassam o teto de remuneração estipulada pelo Estado. Atualmente, na teoria, o maior salário possível seria o dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que recebem R$ 39,2 mil por mês.
No entanto, ao adicionar diversas formas de auxílio, benefícios e gratificações, alguns servidores do topo da pirâmide do funcionalismo público acabam recebendo mais do que os R$ 32,9 mil. Esse dinheiro extra é comumente chamado de penduricalho. Ao cortar os supersalários, o governo diz que espera economizar entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.
Jornal aponta que economia seria bem menor
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, os cortes nos supersalários economizariam bem menos do que o governo diz. A publicação aponta que a economia seria de cerca de R$ 1 bilhão, número bem abaixo das estimativas da equipe econômica.
Para isso, o jornal utilizou uma proposta que está paralisada no Congresso desde 2016. Uma versão atualizada do texto demonstra uma economia um pouco maior, cerca de 1,2 bilhão. Ainda assim, bem distante dos valores pretendidos.
Discussões só após eleições
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já declarou que as discussões sobre o Renda Cidadã só serão retomadas de vez após as eleições municipais. O ministro disse que este não é o melhor momento para tratar do assunto.
Vale ressaltar que o orçamento do Bolsa Família para o ano de 2021 está previsto na casa dos R$ 34,9 bilhões, com mais de 15 milhões de famílias beneficiadas. Os valores não incluem um aumento nos pagamentos e nem uma possível décima terceira parcela no final do ano.
Se o governo quiser dar continuidade aos planos do Renda Cidadã, novos cortes e remanejamento de verbas deverão ser feitos. O maior problema é encontrar uma fonte que não haja tanta resistência da população ou dos parlamentares.
Compartilhe
[ad_2]
Source link