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Os grupos de Pix no WhatsApp seguem a lógica das pirâmides, quando uma pessoa paga determinado valor e convida outras para obterem retorno inesperado. Entenda.
Cuidado com o novo esquema similar ao modelo de pirâmides! Nos últimos dias, grupos de Pix no WhatsApp começaram a ser amplamente divulgados. A maiorias deles funciona de maneira parecida: uma determinada pessoa cria um grupo no aplicativo e, em seguida, convida participantes. No entanto, só é possível se tornar membro depois de fazer um Pix para o administrador (valor entre R$ 1 e R$ 5).
O participante, após confirmar a transferência, entra no grupo de Pix no WhatsApp, vira administrador e, partir daí, pode convidar mais pessoas para repetirem o procedimento. Esse esquema segue a mesma lógica das pirâmides, quando uma pessoa paga determinado valor e chama outras para obterem retorno inesperado. Inclusive, a prática é considerada como um crime contra a economia popular (lei º 1.521/51).
“Desconfie sempre que uma oferta parecer boa demais para ser verdade, como ganhar muito dinheiro chamando pessoas para transferirem dinheiro sem motivo algum e ganhar uma parte desses valores. Nesse caso, não entre nessa e denuncie o esquema para a autoridade policial, que tem a competência legal para coibir esse tipo de crime”, alertou o Banco Central em comunicado ao Poder 360.
Grupos de Pix no WhatsApp; entenda como o esquema funciona
Como os grupos de Pix no WhatsApp definem valores baixos para as transferências, muitas pessoas acreditam que valerá a pena participar, mesmo se o retorno não sair conforme o esperado. O problema é que, em esquemas de pirâmide, o número de pessoas prejudicadas sempre ultrapassa o de “ganhadores”.
Inclusive, a estratégia relacionada aos grupos de Pix no WhatsApp não funciona durante muito tempo. Até porque o aplicativo apenas permite 256 membros em cada um dos grupos. Chega um momento em que o ciclo se encerra e, com isso, muitas pessoas acabando sendo prejudicadas.
Confira como geralmente funcionam os grupos de Pix no WhatsApp:
- Início do esquema: geralmente, uma pessoa fica encarregada de criar o grupo no WhatsApp. Depois, ela compartilha o link para amigos, seguidores e demais conhecidos;
- Durante o esquema: cada um dos convidados precisa transferir determinada quantia para o administrador do grupo. O valor varia entre R$ 1 e R$ 5. Os participantes viram administradores e, a partir daí, convidam mais pessoas para fazerem transferências, se tornarem membros do mesmo grupo e repetirem o pagamento de Pix;
- Fim do esquema: quando o grupo chega ao limite de 256 membros, a estratégia de transferências por Pix perde o efeito. Muitas pessoas migram para outros grupos, no sentido de manter o ciclo do esquema e incluir novas pessoas.
As pirâmides financeiras não são sustentáveis, porque funcionam somente por meio de indicações desenfreadas de novos membros. “Infelizmente, o Pix ou qualquer outro meio para a transferência de recursos podem ser usados por pessoas mal-intencionadas para aplicar golpes”, complementou o Banco Central em comunicado para o Poder 360.
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