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Ao que tudo indica, Bolsonaro encomendou um reajuste nos salários dos servidores para o ano de 2022. A correção poderá custar R$ 15 bilhões adicionais. Confira.
O presidente Jair Bolsonaro planeja conceder um reajuste salarial para os servidores públicos, especificamente a partir de 2022. Conforme apurações feitas pela colunista Adriana Fernandes, do Estadão, o pedido foi realizado diretamente para o ministro Paulo Guedes. Bolsonaro, pelo visto, quer aprovar um reajuste de 5% nos salários.
A correção nos valores poderá custar R$ 15 bilhões adicionais aos cofres públicos do país. Em 2020, inclusive, o Congresso havia aprovado o congelamento de salários no funcionalismo público até dezembro deste ano de 2021. O pedido de Bolsonaro para reajustar os valores está sendo considerado como um estratégia, no sentido de recuperar a popularidade frente às eleições de 2022.
Reajuste salarial dos servidores e outras medidas
O pedido para reajustar os salários dos servidores é uma possibilidade viável, caso seja implementada a partir de 2022. Isso porque existe uma lei em vigência, aprovada no ano passado, que congelou quaisquer mudanças associadas com os ganhos no funcionalismo público. O projeto sobre as diretrizes orçamentárias de 2022, por outro lado, já autoriza o reajuste, o que tende a abrir caminho para a nova medida.
Vale destacar que o reajuste salarial dos servidores não é a única medida que pode ser adotada por Bolsonaro. Na última terça-feira (15/06), o chefe do Executivo informou que já está “praticamente acertado” o novo valor de R$ 300 para as parcelas do Bolsa Família. O anúncio pegou a equipe econômica de surpresa, já que a previsão era de estabelecer a quantia de R$ 250.
“Tivemos uma inflação durante a pandemia no tocante aos produtos da cesta básica em torno de 14%. Sei que teve item que subiu até 50%, sabemos disso. E o Bolsa Família, a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro. Para sair em média de 190 para, um pouco mais de 50%, seria 300 reais. É isso que tá praticamente acertado aqui”, explicou Bolsonaro durante entrevista para a SIC TV, de Rondônia.
De acordo com a colunista Adriana Fernandes, do Estadão, o chefe do Executivo terá que fazer escolhas, caso queira seguir a regra do teto de gastos públicos. Ele precisará, ao longo dos próximos, decidir entre valores mais robustos para o programa Bolsa Família, reajuste salarial dos servidores e mais investimentos em obras públicas. Juntas, todas essas novidades deverão extrapolar o espaço orçamentário.
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