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Medida do Banco Central visa tornar Pix mais seguro e evitar que pessoas sejam sequestradas e forçadas a fazerem transferências para criminosos.
O Banco Central aprovou mudanças no Pix, serviço de transferência de dinheiro, criado pelo órgão. De acordo com o órgão, a forma de repasse online terá um limite de valores em determinados horários do dia. Além disso, bloqueios e notificações serão adicionados.
De acordo com o BC, as medidas visam dar segurança ao usuário do Pix. Casos de sequestros-relâmpagos no qual a vítima é forçada a fazer transferência e outras fraudes com a plataforma fizeram o órgão tomar as medidas. As mudanças do Pix entram em vigor no dia 16 de novembro de 2021.
Mudanças no Pix: veja o resumo
Agora, segundo o Banco Central, o Pix terá cinco novidades implementadas em novembro. Confira o resumo de cada uma delas:
- Ampliação das informações: informações relacionadas às chaves Pix serão incluídas para dar mais segurança ao usuário e ao banco;
- Bloqueio: o bloqueio pode ser feito pelo banco do usuário, a qualquer momento, quando a instituição financeira detectar uma transação suspeita. O bloqueio pode ser feito até 72 horas e existe obrigação do cliente ser comunicado;
- Notificação: uma notificação deve ser enviada ao usuário quando a transferência for rejeitada por suspeita de fraude. Assim, haverá uma marcação na chave Pix e o no número da conta. A informação deve ser compartilhada com outros bancos;
- Mecanismos de proteção de dados: os mecanismos de proteção de dados devem seguir os parâmetros do Banco Central, sendo possível que cada instituição adicione novas camadas de segurança;
- Responsabilização das instituições: as instituições que dão aval a uma transferência tornam-se responsáveis por ela. Em caso de fraudes, os bancos e fintechs devem responder.
Vale lembrar que a partir de 04 de outubro já foi autorizado que transferências entre às 20h e 6h da manhã, em contas MEI’s ou pessoas físicas, ficam limitadas ao valor de R$ 1 mil.
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