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A equipe econômica já está calculando o salário mínimo para 2022 e, junto com ele, o benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) deve passar por reajuste. A alteração no valor deve ser feita considerando a inflação de 2021. O último índice medido pelo IPCA foi de 8,4%.
Por que benefício do INSS será alterado em 2022?
Todos os pagamentos do Instituto têm como base o piso salarial vigente, que é atualizado anualmente. Sendo assim, o percentual de reajuste do salário mínimo também incide sobre todo benefício do INSS.
Atualmente, o piso está firmado em R$ 1.100,00. A estimativa do governo era de uma alta de 6,2%, o que elevava o valor a R$ 1.169,00. A última previsão feita foi de 8,4% da inflação, o que altera o salário mínimo para R$ 1.192,40.
Reajuste no teto previdenciário
Essa mudança reflete até no teto de benefício do INSS (maior valor pago) que pode chegar a R$ 6.973,99. É importante ressaltar que, assim como o piso salarial, os pagamentos do Instituto não devem ter ganho real.
Isso significa que a alteração será apenas de acordo com o acréscimo inflacionário. Ou seja, a mesma porcentagem que for imposta no preço de produtos e serviços incide sobre o salário, as pensões e aposentadorias.
O impacto nos produtos deve ser ligado, principalmente, aos itens de consumo. Sendo assim, a cobrança no valor da cesta básica, combustível e remédios deve ter uma alta considerável.
Vale ressaltar também que na previdência, não só as aposentadorias, mas todo benefício do INSS deve passar por reajuste junto do salário mínimo. Entre eles estão:
- Auxílio-doença;
- Salário-maternidade;
- Auxílio-reclusão;
- Pensão por morte;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS);
- Benefícios de natureza trabalhista (seguro-desemprego, abono PIS/Pasep).
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