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Com o atraso nas votações da PEC Emergencial, a previsão da primeira parcela do auxílio emergencial 2021 deve começar a ser pago em abril e terminar em julho.
A nova rodada do auxílio emergencial deve começar a ser paga no mês de abril, segundo apurações da CNN. A previsão inicial era para o dia 18 de março, como informou o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. No entanto, as votações da PEC Emergencial sofreram um atraso, o que causou mudanças no cronograma. A expectativa é que o calendário de pagamentos seja liberado nesta sexta-feira (12).
A Caixa Econômica Federal (CEF) informou que deverá abrir suas agências aos sábados para efetuar os repasses. Conforme apurações feitas pelo Jornal O Globo, a meta é colocar 700 unidades em funcionamento assim que o auxílio emergencial 2021 for liberado.
Quando a primeira parcela do auxílio emergencial vai ser paga?
O benefício deveria sair junto com o próximo depósito do Bolsa Família, que vai acontecer na quinta-feira (18/03). Contudo, os técnicos da equipe econômica ouvidos pela CNN explicaram que o cronograma previsto tem um entrave. Isso porque, com a aprovação da PEC emergencial na Câmara, deverá ser editada uma medida provisória para fazer o auxílio emergencial 2021 valer.
O problema se encontra nos prazos. De acordo com os técnicos, mesmo que a MP seja publicada até o início da semana que vem, o governo não teria condições de migrar os beneficiários de um programa para o outro. Vale lembrar que quem está inscrito no BF e tem direito ao auxílio emergencial fica apenas com o benefício de maior valor.
Sendo assim, seria necessário selecionar essas pessoas e transferi-las pra o sistema da nova ajuda de custo temporária com antecedência. Para o novo cenário, a ideia é começar os pagamentos de R$ 250 em abril e finalizar as parcelas em julho de 2021. Durante este período, o Ministério da Cidadania terá tempo para começar a implementar as novidades do Bolsa Família.
Como vai funcionar o auxílio emergencial 2021?
Ao que tudo indica, os critérios do novo auxílio emergencial serão similares aos definidos em 2020. Entretanto, para este ano, o público atendido será reduzido de 67 milhões para cerca de 40 milhões de pessoas. O governo poderá desembolsar até 44 bilhões para realizar os depósitos. Além disso, o valor pago poderá ser menor, em média R$ 250 por beneficiário.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, as parcelas serão variáveis levando em consideração a composição de cada família. Sendo assim, quem mora sozinho receberá algo em torno de R$ 175, enquanto mães chefes de família contarão com cota de R$ 375. Também já se sabe que não será necessário realizar um novo cadastro para receber o dinheiro.
Os registros feitos em 2020 valerão para a nova rodada de auxílio emergencial. Contudo, será necessário fazer a atualização desses perfis no Caixa Tem para evitar perder o benefício. A ideia, segundo a Caixa Econômica Federal, é ofertar mais segurança e evitar possíveis fraudes. Dessa forma, é provável que aqueles que deixarem suas informações desatualizadas seja bloqueado dos pagamentos.
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