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Bolsonaro defende as privatizações e o teto de gastos

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Em post nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro defendeu as privatizações e o teto de gastos. Mensagem coincide com “debandada” em ministério.

Bolsonaro defende as privatizações e o teto de gastos, Bolsonaro, Paulo Guedes e Tarcísio Gomes de Freitas em reunião

Presidente voltou a defender as privatizações em post. – Foto: Palácio do Planalto/ Facebook/ Reprodução

Nesta quarta-feira (12/08), o presidente Jair Bolsonaro defendeu as privatizações e o teto de gastos para o Brasil. A defesa foi publicada em um texto na conta do presidente no Facebook juntamente com uma foto onde estão Bolsonaro, Paulo Guedes (ministro da Economia) e Tarcísio Gomes de Freitas (ministro da Infraestrutura).

Na mensagem, o presidente escreve que “o Estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada”.

Privatizações são temas recorrentes no governo de Bolsonaro pois Paullo Guedes é um dos grandes defensores das vendas de empresas públicas. Na última quinta-feira (06/08), ele voltou a mencionar o tema e prometeu anunciar em até 60 dias três ou quatro privatizações. No entanto, não deu detalhe do que seria vendido para a iniciativa privada.

O teto de gastos também se tornou uma bandeira do governo que costuma pregar uma austeridade fiscal também por causa do ministro da Economia. Vale lembrar que a emenda constitucional do teto de gastos tem validade de 20 anos e foi promulgada em 2016. Nela, é previsto que os gastos de um ano não podem serem maiores do que a inflação do ano anterior.

Post coincide com “debandada” e problemas no Ministério da Economia

O post coincide com problemas que o Ministério da Economia vem sofrendo nas últimas semanas. Além da crise provocada pelo novo coronavírus, o ministro Paulo Guedes está tendo dificuldade para que os seus planos, como a Reforma Tributária, o corte de gastos e as privatizações sejam aceitos.

Para piorar, na terça-feira (11/08) o Secretário de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e o Secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão da pasta por considerarem que todo o processo das privatizações estava demorando muito tempo e não tinha um avanço significativo.

Guedes foi quem anunciou os pedidos de demissão e classificou a saída dos dois secretários como uma “debandada”. Vale lembrar que ao todo, sete pessoas que ocupavam cargos importantes no ministério já pediram para sair nos últimos meses.

Em seu texto, Bolsonaro mencionou indiretamente as saídas. “Em todo o governo, pelo elevado nível de competência de seus quadros, é normal a saída de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambições pessoais. Todos os que nos deixam, voluntariamente, vão para uma outra atividade muito melhor”, escreveu o presidente.

Confira abaixo, a íntegra do post publicado no Facebook:

– As PRIVATIZAÇÕES:

– Os desafios burocráticos do estado brasileiro são enormes e o tempo corre ao lado dos sindicatos e do corporativismo e partidos de esquerda.

– O Estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada.

– Privatizar está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais “levá-la para casa.” Para agravar o STF decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas “mães” devem passar pelo crivo do Congresso.

– No mais, num orçamento cada vez mais curto é normal os ministros buscarem recursos para obras essenciais. Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos.

– Em todo o governo, pelo elevado nível de competência de seus quadros, é normal a saída de alguns para algo que melhor atenda suas justas ambições pessoais. Todos os que nos deixam, voluntariamente, vão para uma outra atividade muito melhor.

– Em tempo recorde fizemos a reforma previdenciária, as taxas de juros se encontram nos inacreditáveis 2% e os gastos com o funcionalismo está contido até o final de 2021.

– O Presidente e seus Ministros continuam unidos e cônscios da responsabilidade de conduzir a economia e os destinos do Brasil com responsabilidade.

– Presidente Jair Bolsonaro.

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