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Insatisfeito com os valores apresentados pelo ministro Paulo Guedes, Bolsonaro suspende Renda Brasil até que nova proposta seja feita.

Renda Brasil é uma das prioridades de Bolsonaro. – Foto: Palácio do Planalto
Nesta quarta-feira (26/08), o presidente Jair Bolsonaro suspendeu o Renda Brasil temporariamente. O anúncio foi feito durante um evento na siderúrgica Usiminas, em Minas Gerais. O programa de transferência de renda é a maior aposta do governo para deixar um legado e deve substituir o Bolsa Família.
Segundo Bolsonaro, a ideia apresentada pela equipe econômica não agradou. “Ontem discutimos a possível proposta do Renda Brasil e falei que está suspenso. A proposta como apareceu para mim não será enviada ao parlamento. Não posso tirar de pobre para dar a paupérrimos”, disse o presidente.
A fala se refere ao ministro da Economia, Paulo Gudes, que tinha como plano fazer um pagamento de R$ 250,00 mensais, o que desagradou Bolsonaro que quer pagar mais. Além disso, o presidente apontou que é contra a retirada de recursos de outros programas e também de benefícios como o abono salarial.
“Não podemos fazer isso aí, como por exemplo, a questão do abono para quem ganha até 2 salários mínimos , que seria um 14° salário, não podemos tirar isso de 12 milhões de pessoas para dar ao Bolsa Família, ao Renda Brasil ou como for chamar esse novo programa”, comentou durante o evento.
Insatisfação com Guedes cresce
Não é de hoje que Bolsonaro e Paulo Guedes estão tendo algumas divergências em relação a condução da política econômica do país. Enquanto o ministro deseja reduzir os gatos e implementar impostos como a “Nova CPMF”, o presidente se diz contra os tributos e ao mesmo tempo deseja ampliar os gastos com programas sociais.
A proposta do Renda Brasil gerou um novo impasse dentro do governo federal com Guedes querendo eliminar diversos benefícios como Farmácia Popular, o Seguro Defeso e a isenção do Imposto de Renda para Saúde e Educação,
Vale ressaltar que o ministro não compareceu ao lançamento do programa Casa Verde Amarelo que ocorreu ontem, no Salão Nobre do Palácio do Planalto e que contou com diversas autoridades, entre elas o próprio presidente.
Bolsonaro prometeu auxílio emergencial até o fim do ano
Ainda durante o evento em Minas Gerais, o presidente prometeu que irá manter o auxílio emergencial até o final do ano. Apesar disso, apontou que espera que o país volte a produzir renda e consequentemente empregos.
As discussões sobre a extensão do auxílio emergencial já estão ocorrendo dentro do governo. O objetivo é que ele vá até o final de 2020, porém com um valor reduzido. Para que haja o corte, é preciso que o Congresso aprove a mudança. Alguns parlamentares já se disseram a favor da prorrogação do benefício com a diminuição dos atuais R$ 600,00.
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