quantas pessoas ficarão de fora em 2021?
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Os pagamentos do auxílio emergencial 2021 serão para um público reduzido, uma vez que o Orçamento aprovado é menor que o de 2020.
A prorrogação do auxílio emergencial para 2021 já foi aprovada e quatro parcelas devem ser depositadas, começando em abril e terminando em julho. A promulgação da PEC Emergencial, no Senado Federal, autoriza orçamento de até R$ 44 bilhões sejam utilizados para novos pagamentos.
De acordo com informações preliminares, o Presidente Bolsonaro já assinou e encaminhou a Medida Provisória ao Congresso. Para este ano, tanto o valor do benefício, como o público atendido foram reduzidos.
Em 2020, 68 milhões de brasileiros foram ajudados e o governo federal gastou R$ 292,9 bilhões com as nove parcelas. As cinco primeiras cotas foram de R$ 600 e as últimas quatro de R$ 300. Agora, o dinheiro será pago para 45,6 milhões de pessoas. Ou seja, pelo menos 22 milhões de cadastrados serão deixados de fora do programa.
O valor do auxílio emergencial caiu para R$ 250, em média. Isso porque, o ministro da Economia informou que os pagamentos poderão variar de acordo com o perfil de cada pessoa. Dessa forma, se o beneficiário morar sozinho, receberá apenas R$ 175. Já mães chefes de famílias monoparentais terão direito a R$ 375.
Quantas pessoas ficarão de fora do auxílio emergencial por estado
A Rede Renda Básica Que Queremos fez um levantamento com base nos dados do IBGE e dos Ministérios da Cidadania e Economia. A pesquisa fez uma comparação com a primeira rodada de depósitos de 2020 com a expectativa de atendimento em 2021. Sendo assim, foi possível observar que:
- São Paulo: 5,4 milhões de pessoas não receberão o auxílio emergencial;
- Minas Gerais: 2,7 milhões de brasileiros não contarão com o benefício;
- Bahia: 2,4 milhões de beneficiários ficarão de fora da nova rodada;
- Rio de Janeiro: 2,3 milhões de cadastrados serão excluídos das novas parcelas.
O estudo ainda que no estado do Piauí, 40% da população recebeu o auxílio emergencial em 2020, mas a porcentagem deve cair para apenas 24% em 2021. No Ceará, os números saem de 38% para 23% e no Maranhão a proporção vai de 38% para 22%. Na maioria dos estados, há uma redução de quase 50% do público atendido.
Antes que a nova rodada do benefício possa começar, o governo ainda precisa publicar a medida provisória, que foi assinada hoje (18/03) pelo Bolsonaro. O texto irá indicar os critérios de participação do programa, bem como o calendário com as datas de pagamento.
O que já se sabe no momento é que os beneficiários do Bolsa Família receberão o auxílio emergencial, que já conta com o calendário divulgado. Para os inscritos no Bolsa Família, continuará valendo a regra do valor mais vantajoso. Assim, o beneficiário receberá a parcela de maior valor, seja do auxílio emergencial ou do próprio programa de transferência de renda.
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