Governo pode prorrogar auxílio se pandemia “resistir” à vacinação
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“Podemos estender o auxílio emergencial se a pandemia resistir ao nosso programa de vacinação em massa”, afirmou o ministro Paulo Guedes. Saiba mais.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a comentar sobre uma nova prorrogação do auxílio emergencial em 2021. Nesta segunda-feira (31/05), o chefe da pasta disse que mais parcelas poderão ser aprovadas se a pandemia da COVID-19 “resistir” ao programa de vacinação. O benefício, até o momento, está previsto para ser encerrado no mês de julho de 2021, com quatro pagamentos.
“Estamos atentos à pandemia. Podemos estender o auxílio emergencial se a pandemia resistir ao nosso programa de vacinação em massa”, comentou Guedes durante a 4ª edição do Brasil Investment Forum. Esse evento é destinado para investidores do Brasil e do exterior. Vale lembrar que o ministro da Economia já havia comentado sobre a prorrogação do auxílio emergencial.
Em ocasiões passadas, ele afirmou que a renovação do benefício dependerá do ritmo das vacinações contra a COVID-19, bem como o número de contágios/mortes. “O auxílio emergencial é uma arma que temos e que pode, sim, ser renovada. Se as mortes continuarem e as vacinas não chegarem, teremos que renovar”, disse Guedes durante evento realizado pela Coalizão Indústria, no dia 27 de maio de 2021.
“Se conseguimos vacinar 70% da população, com 100% dos idosos imunizados, não seria necessário estender o auxílio”, complementou ao longo do mesmo pronunciamento. Com o possível fim do programa, a estratégia do governo será de reestruturar o Bolsa Família, no sentido de manter o apoio às unidades famílias. O projeto, no entanto, ainda não foi devidamente apresentado para os parlamentares.
Auxílio emergencial em 2021: regras e valores
Sem prazo aberto para novas inscrições, o auxílio emergencial somente está sendo concedido para alguns grupos de beneficiários: integrantes do CadÚnico, beneficiários do Bolsa Família e cidadãos que receberam a parcela de dezembro do ano passado. A estatal Dataprev ficou responsável por analisar os cadastros antigos do programa, com o objetivo de verificar quem ainda possui direito às parcelas.
Na rodada de pagamentos de 2021, o governo reduziu os valores do auxílio emergencial. As quantias, agora, variam de acordo com a composição familiar dos beneficiários. Dessa maneira, as mães provedoras do lar recebem R$ 375 por mês, enquanto os que moram sozinhos têm direito aos pagamentos de R$ 150. Já os demais beneficiários fazem jus às parcelas médias de R$ 250.
Mesmo sem nova prorrogação confirmada, o presidente do Senado Federal afirmou que o Congresso analisará a possibilidade de fornecer mais uma ou duas parcelas em 2021. Rodrigo Pacheco, no dia 25 de maio de 2021, explicou que haverá a necessidade de avaliar se os quatro pagamentos previstos serão suficientes.
“O que nos cabe agora, como homens públicos, responsáveis, dentro dessa responsabilidade social, mas obviamente sem olvidar da responsabilidade fiscal, é identificarmos se esses quatro meses do auxílio emergencial serão suficientes ou se precisaremos estender por mais um ou dois meses”, informou Pacheco durante evento virtual do BTG Pactual Brasil CEO Conference.
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