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A reformulação do auxílio emergencial junto com o Renda Brasil visa ampliar o atendimento do Bolsa Família e a extinção desse programa social posteriormente.
Nesta quarta-feira (5), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo está estudando uma forma de reformular o auxílio emergencial junto com o Renda Brasil. A ideia é ampliar o atendimento do Bolsa Família incluindo trabalhadores que estão recebendo os R$ 600 durante o estado de calamidade, criando um novo programa social.
O Bolsa família atende cerca de 20% da população brasileira, 43,7 milhões famílias de baixa renda. A reformulação pretende aumentar o público protegido por esse benefício para 50% da população. Isso porque acredita-se que a pobreza irá aumentar após a pandemia de coronavírus.
Dessa forma, o novo programa de transferência de renda se tornará marca própria do atual governo, extinguindo o Bolsa Família criado pelo PT. “Vamos estudar junto com o Congresso a reformulação do auxílio emergencial junto com a criação do Renda Brasil. Ainda temos pelo menos um, dois meses pela frente de dificuldades”, afirmou a Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária durante audiência pública.
As mudanças também preveem extinguir outros benefícios que não são considerados eficientes, como abono salarial, seguro-defeso e farmácia popular. Sendo assim, é possível que os segurados desses auxílios passem a ser atendidos pelo Renda Brasil.
Prorrogação do auxílio emergencial
O auxílio emergencial foi criado para atender trabalhadores informais, autônomos e desempregados durante a pandemia de coronavírus. Inicialmente foram instituídas três parcelas de R$ 600 e, em julho, o governo autorizou mais duas. No entanto, existe a possibilidade de o Ministério da Economia prorrogar o benefício até dezembro de 2020.
Isso porque, de acordo com a Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária, ainda virão alguns meses de emergência. Apesar de ainda não haver confirmação, está sendo discutido um valor abaixo de R$ 600 para as próximas parcelas. Uma das sugestões é que sejam pagos apenas R$ 200 nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro.
Até agora, já foram gastos R$ 254,2 bilhões com repasses do auxílio emergencial para cerca de 60 milhões de trabalhadores brasileiros.
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