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O governo já está trabalhando com a possibilidade de prolongar o auxílio emergencial 2021 por mais tempo. De início, serão fornecidas quatro parcelas.
O orçamento do auxílio emergencial 2021 já foi aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Estão previstas quatro parcelas de, em média, R$ 250. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que os valores poderão ser maiores para mães provedoras do lar (R$ 375), bem como menores para aqueles que morem sozinhos (R$ 175). Entretanto, o benefício poderá durar mais tempo do que o esperado.
Conforme apurações feitas pelo Jornal O Globo, a equipe do governo já está trabalhando com a possibilidade de prolongar o auxílio emergencial por mais do que quatro meses. Isso abre margem para que os pagamentos sejam concedidos até dezembro de 2021. A expectativa inicial era de que os repasses somente fossem autorizados durante o ano passado.
Em contrapartida, as crises econômicas continuaram afetando as pessoas hipossuficientes durante o início de 2021. O atraso no plano de vacinação também serviu como justificativa para que os parlamentares exigissem a volta do auxílio emergencial. Após a promulgação definitiva da PEC Emergencial, que prevê a retomada do programa, o Ministério da Cidadania deverá divulgar uma medida provisória com os critérios de recebimento.
Auxílio emergencial terá quatro parcelas iniciais
De início, o governo brasileiro pretende conceder quatro parcelas durante o primeiro semestre de 2021. A nova rodada do auxílio emergencial, diferente do que aconteceu no ano passado, deverá limitar um benefício por família. Dessa forma, não será possível acumular mais de uma cota no mesmo mês.
O Ministério da Cidadania, após a promulgação da PEC Emergencial, deverá publicar uma medida provisória sobre os critérios de recebimento. Entretanto, é possível que a principal exigência continue sendo a mesma. Ou seja, poderão ser contemplados aqueles com renda per capita de até meio salário mínimo e ganhos totais de até três salários mínimos.
“Esse é um valor médio [R$ 250], porque, se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai já são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, explicou o ministro Paulo Guedes na última segunda-feira (08/03), durante pronunciamento no Palácio do Planalto.
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