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“O Renda Brasil é mais do mesmo”, afirma Maia

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acredita que o Renda Brasil é apenas a repetição de benefícios já existentes e que é preciso ir além.

Renda Brasil: mão segurando notas de dinheiro num fundo de jornal

Rodrigo Maia acredita que o novo programa não é uma mudança significativa. – Foto: Concursos no Brasil

Em entrevista à Globo News, Rodrigo Maia deu sua posição acerca do Renda Brasil. O novo benefício será uma fusão entre Bolsa Família e auxílio emergencial. De acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, o novo programa não conta com mudanças significativas. Ele acredita que o governo deveria oferecer “prêmios” aos mais vulneráveis que cumprirem etapas de aprimoramento de estudos e inserção no mercado de trabalho.

Dessa forma, haveria maiores possibilidades de mobilidade social para as famílias brasileiras. Segundo Maia, “não é apenas colocando o filho na escola”, mas concluir outras fases como o pai voltar a estudar ou conseguir terminar de construir sua casa própria. O presidente da Câmara lembrou ainda que a matrícula dos filhos como exigência para o Bolsa Família, pago pela Caixa, não ajudou as famílias mais pobres a crescer socialmente. Por isso defende as premiações, uma vez que o benefício existente serve apenas para tirar as pessoas da extrema pobreza.

“O Renda Brasil é mais do mesmo. É unificar o que já existe de programa, ampliar o valor médio de R$ 180 para R$ 230 e manter isso como programa de transferência de renda. Nós precisamos ir além do programa de transferência de renda. Precisamos ter uma parte de recurso de transferência para garantir que nenhum brasileiro fique abaixo da linha da pobreza e somar isso a uma variável que a gente estimule a mobilidade social das famílias”, disse Maia.

O que é o Renda Brasil?

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou sobre a criação de um novo programa no início de junho. O Renda Brasil substituirá o Bolsa Família e irá acrescentar trabalhadores que se encontram em situações vulneráveis que se cadastraram no auxílio emergencial. O governo federal ainda pretende utilizar o projeto para estimular os beneficiários a entrarem no mercado de trabalho.

Sendo assim, a estratégia é fomentar a contratação dessa mão de obra com encargos menores para as empresas. Mesmo que os inscritos no Renda Brasil consigam um emprego, não perderiam a ajuda de custo. Além disso, o valor do benefício seria maior do que o atual, subindo para valores entre R$ 250 e R$ 300.

De acordo com o governo federal, o objetivo é que o novo programa entre em vigor em outubro, assim que forem encerradas as parcelas do auxílio emergencial. Para que já é inscrito no Bolsa Família ou no auxílio de R$ 600 não precisará fazer um novo cadastro, pois será incluso automaticamente.

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