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O Banco Central do Brasil (Bacen) tem um déficit de 81% na carreira de Analista. Portanto, um novo concurso Bacen pode ser anunciado.
Segundo os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil (Bacen), referentes ao mês de julho, no órgão, existem 2.349 vagas para Analistas de nível superior que não estão preenchidas. Com isso, a realização de um novo concurso Bacen passa a se tornar essencial.
Ao todo, o Bacen possui um déficit de 2.888 servidores, fazendo com que a quantidade de cargos de Analistas represente 81% do total de vagas. A segunda maior demanda do Bacen é para Técnicos. Neste caso, são 403 oportunidades que podem serem abertas no caso de um concurso Bacen.
Bacen já solicitou novo concurso
Vale ressaltar que, em 2020, o órgão já solicitou ao Ministério da Economia a realização de um certame para o ano de 2021. No pedido, o Bacen requisitou 200 vagas para Analistas, 30 para Técnicos e 30 oportunidades para Procurador.
Todavia, o órgão ainda não obteve resposta do governo federal. Acredita-se que a pandemia provocada pelo novo coronavírus possa dificultar um pouco os planos. Por outro lado, o tamanho do déficit faz com que medidas devam ser adotadas para que o funcionamento do Banco Central não seja comprometido.
Em 2019, o Bacen havia feito um pedido com a mesma quantidade, mas o governo negou. Na época o Ministério da Economia alegou que não teria como liberar o concurso por causa da situação fiscal na qual o Brasil se encontrava.
Bacen pode ter maior autonomia
Ao mesmo tempo em que negou um novo concurso Bacen em 2019 e ainda não respondeu sobre a solicitação de 2020, o governo federal procura dar mais autonomia ao Banco Central como forma de destravar a economia brasileira.
Se isso se concretizar, o Bacen terá autonomia para a realização de seu concurso sem precisar passar pelo Ministério da Economia. Sendo assim, atualmente, no Congresso, existem dois Projetos de Lei que tramitam sobre o assunto.
O principal deles e também o mais avançado é o Projeto de Lei (PLP 19/2019), feito pelo senador Plínio Valério (PSDB – AM). O texto já teve parecer favorável na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e agora aguarda ser colocado na agenda de discussões para depois ser votado.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende a independência do Bacen. “Precisamos de um Banco Central autônomo, que não está a serviço de interesses de reeleição, como já ocorreu no passado”, disse Guedes durante a Expert XP de 2020, evento realizado pela XP Investimentos.
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