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Para o presidente do Senado, o novo programa de renda deve contemplar todos os beneficiários do Bolsa Família e do auxílio emergencial. Saiba os detalhes.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, quer que um novo programa de renda seja lançado “imediatamente” após o fim do auxílio emergencial. “Estamos em luta contra o tempo para conceber um programa social de renda mínima, de renda básica, de renda cidadã. Acredito muito que vai acontecer”, disse em entrevista ao site Jota.
Para Pacheco, o novo programa de renda terá que contemplar todos os beneficiários do Bolsa Família e do auxílio emergencial. O valor das parcelas também deve ser compatível com o aumento de preços, especificamente em relação aos produtos da cesta básica. “O impacto orçamentário, perto de tudo, não é um impacto orçamentário proibitivo”, complementou o presidente do Senado.
Reformulação do Bolsa Família ou novo programa de renda?
Até o momento, a hipótese mais bem aceita pelo governo diz respeito à reformulação do programa Bolsa Família. O presidente Jair Bolsonaro, em ocasiões passadas, chegou a mencionar que as parcelas médias vão se equiparar aos pagamentos do auxílio emergencial. Ou seja, as pessoas contempladas com o Bolsa Família podem passar a receber R$ 250 em vez de R$ 192 ao mês.
O novo Bolsa Família estava previsto para ser lançado em julho ou agosto de 2021, conforme o ministro da Cidadania, João Roma. No entanto, o governo deverá aprovar três parcelas do auxílio emergencial em breve. Isso pode fazer com que a reformulação do Bolsa Família fique para depois (a partir de outubro ou novembro).
Acompanhe algumas mudanças que já foram cogitadas pelo governo a respeito do novo Bolsa Família:
- Novo valor para as parcelas médias e inclusão de mais unidades familiares;
- Auxílio-creche mensal de R$ 52 por criança;
- Prêmio anual de R$ 200 para estudantes com os melhores desempenhos escolares;
- Bolsa mensal de R$ 100, além de prêmio anual de R$ 1.000, para os estudantes que se destacarem nas áreas desportivas e de C&T (Ciência e Tecnologia);
- Auxílio-creche mensal de R$ 200 para as mães que fazem parte do Bolsa Família.
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