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Pacheco disse que o auxílio emergencial de R$ 600 é inviável para o contexto de 2021. “Nós temos que trabalhar com a realidade que existe no Brasil”, afirmou.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que não é possível retomar o auxílio emergencial com as parcelas de R$ 600, que foram implementadas nos primeiros meses de 2020. Nesta sexta-feira (26/03), o parlamentar se reuniu com os governadores para deliberar a respeito das ações de combate à pandemia da COVID-19. Pacheco, em resposta aos jornalistas, disse que o foco do Senado é de agilizar as vacinações em massa contra a doença.
Segundo o presidente da Casa, a economia só voltará a se desenvolver com segurança sanitária. “Quanto ao auxílio emergencial, nós temos que trabalhar com a realidade que existe no Brasil. (…) Óbvio que todos nós gostaríamos de reeditar o do ano passado no valor de 600 reais, mas não foi possível em razão da responsabilidade fiscal e do Orçamento”, explicou.
Vale lembrar que, na última quarta-feira (24/03), 16 governadores encaminharam uma carta para Pacheco e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Nela, consta a solicitação para que ocorra aumento no valor das parcelas previstas. “Por isso, solicitamos ao Congresso Nacional que disponibilize os recursos necessários para o auxílio emergencial em níveis que superem os valores noticiados de R$ 150,00, R$ 250,00 e R$ 375,00”, destaca a carta.
Auxílio emergencial 2021 terá quatro parcelas até julho
A medida provisória sobre o auxílio emergencial 2021, divulgada no dia 18 de março, trouxe as principais regras de pagamento. Conforme o documento, o objetivo é de transferir quatro parcelas com valores variáveis. Tudo vai depender da composição familiar dos beneficiários. Ou seja, as mulheres chefes de família vão receber R$ 375, enquanto os que moram sozinhos terão direito às cotas de R$ 150.
Já os demais beneficiários deverão contar com pagamentos médios de R$ 250. Pelas novas regras, o auxílio emergencial 2021 apenas será transferido para as famílias que receberam as quantias do ano passado e ainda façam jus ao benefício. Os cidadãos que passaram a ter direito às parcelas e não se cadastraram em 2020, dessa maneira, só vão ser atendidos se sobrarem recursos.
O governo brasileiro deverá organizar os pagamentos de maneira automática, com base nos cadastros antigos do programa. Veja, abaixo, quem vai receber o auxílio emergencial de 2021:
- 28.624.776 beneficiários não inscritos no CadÚnico e já cadastrados nas plataformas digitais da Caixa;
- 6.301.073 integrantes do CadÚnico;
- 10.697.777 atendidos pelo programa Bolsa Família.
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