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Os níveis percentuais de março de 2021 refletem o período em que o auxílio emergencial parou de ser pago, ou seja, no final do ano passado. Saiba mais.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontou que cerca de 67,3% das famílias brasileiras tinham alguma dívida em março de 2021. Conforme os dados divulgados, foi registrada uma alta de 0,6% em relação a fevereiro do mesmo ano. Também houve aumento de 1,1%, tendo em vista o mês de março de 2020. Os níveis percentuais refletem o período em que o auxílio emergencial parou de ser pago, ou seja, no final do ano passado.
Mesmo com a retomada do programa a partir deste mês de abril, o segundo trimestre deve continuar apresentando níveis negativos de endividamento. Isso porque o país está vivendo o pior momento da pandemia. Com a redução no valor do auxílio emergencial (de R$ 600 para parcelas médias de R$ 250), a tendência é de que as famílias permaneçam se endividando.
Famílias endividadas em março de 2021
A Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor é promovida mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Conforme os dados sobre março de 2021, cerca de 67,3% de famílias brasileiras possuem algum tipo de dívida. O principal fator de endividamento diz respeito às faturas no cartão de crédito, que atinge 80,3% da população.
Veja as principais dívidas referente ao mês de março de 2021:
- Cartão de crédito: 80,3%;
- Carnês: 16,5%;
- Financiamento de carro: 9,3%;
- Crédito pessoal: 8,2%;
- Financiamento de casa: 7,6%;
- Crédito consignado: 6%;
- Cheque especial: 5,8%;
- Cheque pré-datado: 1,6%;
- Outras dívidas: 1,5%.
Público atendido pelo auxílio emergencial de 2021
Mesmo com a volta do auxílio emergencial em abril de 2021, os endividamentos devem continuar afetando as famílias brasileiras. Isso porque as novas parcelas tiveram valores reduzidos, tendo em vista a composição familiar dos beneficiários. As mães provedoras do lar vão receber pagamentos de R$ 375, enquanto os que moram sozinhos terão direito às cotas de R$ 150. Já os demais cidadãos, com mais de dois membros no grupo familiar, vão contar com parcelas de R$ 250.
Como não houve abertura de novas inscrições, a lista de beneficiários também passou por uma redução considerável. O governo federal deverá liberar quatro pagamentos para cerca de 45,6 milhões de famílias brasileiras. No ano passado, cerca de 70 milhões foram atendidas com o auxílio emergencial. Veja quem terá direito à nova rodada de pagamentos:
- 28.624.776 beneficiários não inscritos no CadÚnico e já cadastrados no programa desde 2020 (por site ou aplicativo);
- 6.301.073 integrantes do CadÚnico;
- 10.697.777 atendidos pelo programa Bolsa Família.
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