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Bolsonaro critica pesquisa do IBGE sobre nível de emprego

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Conforme pesquisa recente do IBGE, aproximadamente 14,3 milhões de brasileiros desempregados no primeiro trimestre de 2021. Bolsonaro criticou a metodologia.

Pesquisa do IBGE sobre nível de emprego: Bolsonaro em pronunciamento

Bolsonaro defendeu que a pesquisa também mostre a estatística sobre os empregos sem carteira assinada. – Foto: Alan Santos/PR (Palácio do Planalto)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar a pesquisa sobre níveis de emprego que é realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na última quinta-feira (08/04), o chefe do Executivo disse que a metodologia poderá mudar com a nova gestão, já que a presidente do IBGE, Susana Guerra, pediu demissão do cargo. A Pnad Contínua já havia sido criticada por Bolsonaro há dois anos.

“Estamos criando empregos formais mês a mês. Mas tem aumentado o desemprego por causa dessa metodologia do IBGE que atendia ao governo da época. No meu entender, é o tipo (de metodologia) errado. Pode mudar. É só ver o número de carteiras assinadas mês a mês. Saber se está aumentando e quantos estão na informalidade”, argumentou Bolsonaro durante entrevista para a CNN.

Ao todo, a recente pesquisa do IBGE apontou cerca de 14,3 milhões de brasileiros desempregados no primeiro trimestre de 2021. Esse é o pior quantitativo já registrado desde o início da Pnad Contínua, que começou a ser realizada no ano de 2012. Para o presidente Jair Bolsonaro, o aumento no nível do desemprego pode ser explicado pela crescente demanda por postos informais.

Ele defendeu que a pesquisa também mostre a estatística sobre os empregos sem carteira assinada. “Vendiam churrasquinho de gato, água mineral no sinal, um biscoito na praia, um sorvete na arquibancada de futebol…”, complementou Bolsonaro ao longo da mesma entrevista. “Não tem mais como catar latinha por aí, procuraram emprego”.

Após cortes de 96% no orçamento, novo concurso IBGE é suspenso

Em razão dos cortes no orçamento, o concurso IBGE foi suspenso e, por sua vez, a presidente do instituto, Susana Guerra, acabou pedindo demissão do cargo. As provas do certame estavam previstas para acontecer nos dias 18 e 25 de abril, mas foram adiadas por tempo indeterminado. Segundo o aviso de suspensão, o IBGE e o Cebraspe devem, em breve, avaliar um novo prazo.

Tudo vai depender do posicionamento do Ministério da Economia em relação ao orçamento para o Censo Demográfico. Vale ressaltar, no entanto, que o cronograma de provas foi suspenso para os cargos de Agente Censitário Municipal (ACM), Agente Censitário Supervisor (ACS) e Recenseador. Juntos, os postos contemplam 204.307 vagas. As demais seleções ainda não foram alteradas.

Continua, dessa maneira, preservado o calendário de atividades para Agente de Pesquisa e Mapeamento, Agente de Pesquisa por Telefone, Supervisor de Coleta e Qualidade e Supervisor de Pesquisas. Neste ano de 2021, o concurso IBGE contou com seis editais para o total de 210.807 vagas temporárias. As seleções estão sendo organizadas pelo Cebraspe e pelo IBFC.

Bruno Destéfano

Redator

Nasceu no interior de Goiás e se mudou para a capital, Goiânia, no início de 2015. Seu objetivo era o de cursar Jornalismo na UFG. Desde o fim de sua graduação, já atuou como roteirista, gestor de mídias digitais, assessor de imprensa na Câmara Municipal de Goiânia, redator web, editor de textos e locutor de rádio. Escreveu dois livros, sendo um de ficção e outro de não-ficção. Também recebeu prêmios pela produção de um podcast sobre temas raciais e por seu livro-reportagem “Insurgência – Crônicas de Repressão”. Atualmente, trabalha como redator web no site “Concursos no Brasil” e está participando de uma nova empresa no ramo de marketing digital.

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